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Candidata ao “The Voice Portugal” deixa mentores em lágrimas. Ora veja!

A emissão deste domingo do programa “The Voice Portugal” contou com muita emoção, principalmente quando Ana Vahneshan subiu ao palco.

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Este domingo, dia 17 de outubro, Ana Vahneshan, uma jovem iraniana de 22 anos, subiu ao palco do “The Voice Portugal” e deixou os mentores em lágrimas. A participante revelou um pouco da sua história e deixou os portugueses encantados com a sua voz.

Marisa Liz foi a primeira a rodar a cadeira logo após Ana Vahneshan começar a cantar. E os outros mentores não tardaram a fazer o mesmo. A jovem encantou os portugueses pela sua voz, mas não só.

Logo após a atuação, Áurea questionou Ana Vahneshan: “Uau. Estás cá há muito tempo? Porque vieste para Portugal?”.

É neste momento que a jovem revela que deixou o Irão há três anos para seguir o seu sonho: cantar em público. Os pais deixaram tudo para trás para que a filha seguisse o seu sonho, uma vez que no seu país as mulheres estão impedidas de cantar:

Não sei se sabem, mas no Irão, no meu país, as mulheres não podem cantar e os meus pais deram-me essa oportunidade para emigrar noutro país… começar do zero, mas para eu seguir o meu sonho e chegar para o que eu quero”, esclarece a participante.

Rapidamente os pais, a irmã e o tio da participante subiram ao palco juntamente com Catarina Furtado para a apoiar e explicar melhor a história da família:

Por trás da história da Ava, estão dois pais completamente corajosos, que tinham uma vida confortável do ponto de vista financeiro no seu país, o Irão, mas nunca poderiam ser felizes, se a sua filha não fosse feliz a cantar. As mulheres no Irão são presas se exibiram e os pais deixaram a vida confortável que tinham e arriscaram vir para um país como o nosso, onde há paz, igualdade e vieram e estão aqui, a trabalhar em Portugal, a viver cá e a apoiar a sua filha Ava“, afirma a apresentadora.

Neste momento, já ninguém consegue esconder a emoção. Marisa Liz também decide intervir: “Isto é um assunto que obviamente é de todos e ainda bem que tu estás cá e podes ser livre. Ainda temos muita coisa até no nosso país para lutar, muitos direitos que têm que ser conquistados. Uma luta das mulheres pelas mulheres, quando nós precisamos que os homens se juntem a nós, nesta luta, como este pai fez. Nós não somos mais do que os homens, nem eles são mais do que nós, somos todos iguais”.

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