Entretenimento

Clara de Sousa, a rainha das audiências, fala do seu percurso difícil

Clara de Sousa é uma das jornalistas mais cobiçadas de Portugal, mas nunca escondeu o seu passado de pobreza: “Nunca escondi as minhas origens. Quem se nega, desonra-se”.

Publicado há

em

Aos 53 anos, Clara de Sousa é um dos rostos mais conhecidos na área da comunicação e informação. Mês após mês, a pivô tem alcançado as maiores audiências para a estação de Paço de Arcos, mas a vida nem sempre foi fácil para a jornalista, que não esconde as suas origens.

Clara de Sousa tem sido um dos rostos mais marcantes da SIC, alcançando os melhores números em termos de audiências, assim como é muito acarinhada pelos telespectadores pelo seu profissionalismo, mas também pela sua simplicidade.

A jornalista recorda que o seu percurso até hoje nem sempre foi um mar de rosas. Em entrevista ao Expresso, Clara de Sousa revela um passado de pobreza, onde os pais sempre tiveram uma vida de trabalho e, ela e o seu irmão, não tinham qualquer luxo: “Nunca tive fiambre nem queijo flamengo em casa quando era criança”.

Enquanto jovem, Clara de Sousa aprendeu a cultura do trabalho e a poupança: “Tendo a ser uma pessoa poupada. Nunca conseguiria viver tranquilamente, com a minha alegria natural, a minha despreocupação natural, se estivesse sempre com a corda na garganta ou a viver acima das minhas possibilidades. Os meus pais conseguiram sempre mais com menos. A minha mãe dizia que o dinheiro não é de quem o ganha, é de quem o poupa”, explica.

Apesar das condições em que vivia, Clara de Sousa recorda uma infância feliz: “Se me perguntarem se faltou alguma coisa de essencial, direi que não. Nem me achava pobre. Era de uma enorme riqueza e de uma liberdade imensa! Tinha a possibilidade de criar e de ocupar o tempo como queria. Se estava a chover, ficava dentro de casa e entretinha-me com jogos de tabuleiro, na rua jogava ao pião, ao berlinde. Adaptava-me às circunstâncias”.

Clara de Sousa não sente vergonha das suas origens e faz questão de deixar isso bem claro: “Nunca as escondi. Quem se nega, desonra-se, e desonra todos os que estiveram antes e que permitiram que estivesse aqui”.

Tendencias

Exit mobile version