Dor! Filho de Pedro Lima ‘abre o coração’ e assume: “Eu sabia que o meu pai estava deprimido…”

Nesta segunda-feira, dia 22 de agosto, foi transmitida a entrevista de Manuel Luís Goucha a João Francisco Lima, o filho mais velho de Pedro Lima. O jovem recordou alguns momentos vividos com o ator e a forma como o seu falecimento o transformou.

Em junho de 2020, Pedro Lima foi encontrado morto na sequência de uma depressão. O filho mais velho concedeu uma entrevista a Manuel Luís Goucha e falou acerca da importância da saúde mental e ainda sobre a forma como a perda do pai o mudou enquanto pessoa:

“Há um termo técnico que define o que eu considero ser a minha situação que é o crescimento pós-traumático, que é crescimento que advém de uma situação traumática mas que para existir tem que haver introspecção e reflexão sobre o que se passou e como é que podes andar para a frente”, realçou.

No seguimento do assunto, Manuel Luís Goucha questionou o jovem se este tinha conhecimento de que o pai estava doente. João Francisco Lima confessou que sabia, porém não tinha conhecimento dos sinais que poderiam ter denunciado o ponto de situação em que Pedro Lima se encontrava.

“Eu sabia que o meu pai estava deprimido agora o que eu não sabia é que há alguns sinais que uma pessoa deprimida pode dar- que não são tristeza e apatia- e que como as pessoas não sabem o que é não têm sequer noção de que esses sinais podem estar a prever uma decisão como o suicídio”, admitiu.

João Francisco Lima ainda acrescentou:  “Podemos ver que uma pessoa está mais triste (…) mas o que não sabemos são o sinais e a dimensão dos sinais que prevê que nesse estado a pessoa já possa tomar uma decisão desta magnitude”.

Já no final da conversa, o apresentador questionou o jovem: “Por onde é que achas que o teu pai está a passear neste momento?”.

De sorriso no rosto, João Francisco Lima atirou: “Não faço ideia. Eu preferia que ele estivesse ali na zona do Guincho, da praia Grande, onde ele gostava de ir (…) não sendo crente nem acreditando na vida depois da morte (…) mas se houver essa possibilidade, que ele esteja num sítio que goste”.