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Judite de Sousa ‘quebra silêncio’ e faz acusações sobre a CNN Portugal: Sem dinheiro? Sim. Nunca vi uma moeda ou nota ucraniana…”

“E foi esta a minha guerra”, confessou Judite de Sousa e ainda partilhou alguns pormenores que resultaram na sua saída do canal…

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Nesta terça-feira, dia 2 de agosto, Judite de Sousa quebrou (finalmente) o silêncio após ter revelado que não trabalha na CNN Portugal há mais de um mês. A jornalista recorreu às redes sociais para revelar os motivos da sua saída do canal.

Através da conta pessoal do Instagram, Judite de Sousa deixou um longo desabafo sobre a sua saída da CNN Portugal. Inicialmente, a pivô começou por agradecer a Mário Ferreira e a Nuno Santos pela oportunidade:

Em primeiro lugar, quero deixar uma palavra de estima ao empresário Mário Ferreira. Encontrámo-nos uma vez e foi de uma simpatia inexcedível. Em segundo lugar, quero agradecer ao Nuno Santos por me ter ‘tirado’ do sofá e me ter escolhido, sem que eu o pedisse, para abrir as emissões da CNN Portugal“, começou por escrever.

De seguida, Judite de Sousa passou a detalhar os motivos que levaram à sua saída: “Em terceiro lugar, quero dizer que o meu contrato de trabalho acabou mais cedo por minha e exclusiva iniciativa. Entendi que quero tentar ser feliz e que para isso tinha que sair do espaço público. Foi uma decisão de vida. Em quarto lugar, quero dizer que o meu contrato – recibos verdes – foi assinado pela empresa (direção de recursos humanos e direção financeira) na primeira semana de Maio. Gostaria ainda de dizer que não existindo contrato assinado, também não existiu remuneração. E porquê? Porque como as minhas funções editoriais não eram assumidas perante o grupo de trabalho, entendi que não assinaria o referido contrato de trabalho“, revelou.

Judite de Sousa ainda explicou o que aconteceu durante a cobertura que fez da guerra da Ucrânia: “Sabia que não tinha contrato de trabalho, mas não sabia que não tinha seguro de saúde. A empresa, ao dar conta do problema, elaborou um contrato de trabalho com uma duração de 30 dias. Acontece que o erro já estava feito. Eu estava ausente do país e esse documento nunca existiu à face da lei porque nunca foi assinado por mim. Sem dinheiro? Sim. Nunca vi uma moeda ou uma nota Ucraniana. Para beber uma água, tomar um café, almoçar, pedia ao jovem repórter de imagem que pagasse a minha despesa. E assim se passaram duas semanas. Com uma chamada de uma equipa médica de urgência ao hotel em Lviv onde fui injectada duas vezes. E foi esta a minha ‘guerra’“.

No final da publicação, a jornalista mostrou-se feliz pela decisão que tomou: “Estive na noite eleitoral, no jubileu de platina da rainha com 12 reportagens em 4 dias para não falar dos múltiplos directos. Dito isto, estou grata e, principalmente, estou confortável com este ciclo, novo mas breve. A vida é demasiadamente efémera para nos desgastarmos quando podemos tropeçar na morte ao virar da esquina“, finalizou.

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