João Rendeiro detido na África do Sul
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João Rendeiro detido na África do Sul

João Rendeiro foi detido na África do Sul depois de se encontrar foragido às autoridades desde setembro. O antigo banqueiro mostrou-se surpreendido com a detenção.

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Durante a madrugada deste sábado, dia 11 de dezembro, por volta das 7h30, João Rendeiro foi detido na África do Sul, perto da cidade de Durban. O antigo banqueiro, sobre quem pendia um mandado de detenção internacional, estava em fuga desde setembro.

Esta manhã, o diretor-nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, confirmou numa conferência de imprensa que João Rendeiro – foragido desde setembro – foi detido na África do Sul, na localidade de Umhlanga, perto da cidade de Durban.

João Rendeiro encontrava-se hospedado num resort de luxo, nesta zona junto à praia, o Forest Manor. Desde o dia 18 de setembro, o antigo banqueiro refugiava-se em diversos hotéis de cinco estrelas depois de abandonar o Reino Unido a 14 de setembro.

Quando ocorreu a detenção, o antigo banqueiro mostrou-se surpreendido, pois não estava à espera. O diretor-nacional da Polícia Judiciária revela que João Rendeiro “não usava disfarces, mas tinha muitos cuidados e não circulava livremente por sua intenção”, assim como a sua autorização de residência no país só tinha sido emitida há um mês.

Até ao momento são aguardadas as medidas de coação para o antigo banqueiro. O diretor nacional da PJ já salientou a necessidade de aplicação da medida detentiva, uma vez que se trata de uma “pessoa com grande capacidade económica, o que lhe dá grande mobilidade” e com grande “perigo de fuga”.

Questionado sobre quando deverá entrar em Portugal, o diretor nacional da PJ afirmou que se trata de um assunto que compete às autoridades judiciais da República da África do Sul.

Ainda na conferência, Luís Neves achou “patético” o facto de João Rendeiro afirmar que não estava fugido às autoridades:

“João Rendeiro dizer que não está fugido é patético, no mínimo, porque são conhecidos vários locais, várias cidades onde andou para se esconder e para dificultar o cumprimento desta detenção (…) Se não estava fugido só tinha de dizer onde é que estava e tomar a iniciativa”, explicou.

Todos os passos até à detenção

O diretor nacional da PJ relatou os passos que foram dados até à detenção do antigo banqueiro, afirmando que foi descartada qualquer possibilidade de saída “desta pessoa procurada” a 14 de setembro do Reino Unido.

“Temos a informação e a perceção de por onde passou até chegar à República da África do Sul e conseguimos ir encurtando o caminho de encontrar esta pessoa”, salientou.

Luís Neves explicou que João Rendeiro entrou na África do Sul no dia 18 de setembro, precisamente quando a esposa foi detida e afirmou que o antigo banqueiro se encontrava por lá, porém a PJ já tinha essa informação há muito tempo e rapidamente recolheram “informação de que poderia haver ali saídas e entradas nos países de fronteira”.

A Polícia Judiciária estabeleceu contactos com os colegas, em sede de Cooperação Policial Internacional, da África do Sul, com que foi trabalhando e, além da emissão do mandado de detenção, foi emitido um documento pela Procuradoria-Geral da República de sustentação para juridicamente poder validar mais tarde a extradição, quando fosse detido.

Na semana de 20 a 24 de novembro, a PJ reuniu-se com os colegas e com os mais altos dirigentes policiais da República da África do Sul, onde explicou detalhadamente a gravidade dos crimes de João Rendeiro e o quão importante seria a sua detenção.

“Tivemos a pronta resposta do mais alto dirigente desta Polícia Central que nos disse que iria empenhar todos os meios os melhores meios para poder detetar e deter esta pessoa, o que aconteceu hoje às 7 da manhã na República da África do Sul”, explicou o diretor da PJ.

Luís Neves salientou que a PJ de tudo fará para que “a justiça seja materializada nesta parte final” da detenção:

“A investigação foi nossa” houve “várias acusações por parte do Ministério Público, há várias condenações e naturalmente essas condenações é o decretar da prisão ou cumprimento de prisão e é isso que nós pretendemos fazer”, assegurou.

Recorde-se que João Rendeiro foi condenado a três anos e seis meses de prisão efetiva no dia 28 de setembro por crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, entre outros. O antigo banqueiro encontrava-se foragido e em parte incerta, levando a que as autoridades emitissem dois mandados de detenção, tanto europeu como internacional.

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Nininho Vaz Maia constituído arguido por suspeitas de tráfico de droga

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Nininho Vaz Maia, cantor português de 37 anos, foi constituído arguido no âmbito da operação SKYS4ALL, uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) que visa o combate ao tráfico de droga em Portugal e Espanha.

A casa do artista foi alvo de buscas na manhã desta terça-feira, por volta das 07:00, mas não foram encontradas drogas no local. No entanto, como parte da investigação, as autoridades procederam à apreensão do telemóvel do cantor.

Apesar de não ter sido detido, Nininho Vaz Maia é suspeito de transportar droga para Espanha, estando agora a ser formalmente investigado. Este episódio marca mais um momento em que o cantor se vê envolvido em questões judiciais.

Operação SKYS4ALL: combate ao tráfico internacional de droga

A operação SKYS4ALL é uma iniciativa da Polícia Judiciária para desmantelar redes de tráfico de estupefacientes com ligações entre Portugal e outros países europeus, nomeadamente Espanha. A constituição de arguido de figuras públicas, como Nininho Vaz Maia, revela a dimensão e a complexidade da investigação em curso.

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País

Título: Polémica nas Redes Sobre a Manifestação do Bloco de Esquerda

A publicação foi rapidamente alvo de críticas…

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O Bloco de Esquerda publicou no X:

A publicação foi rapidamente alvo de críticas. Muitos comentários destacaram que, nas imagens e vídeos partilhados, a maioria dos participantes parecia ser de origem indostânica, com alguns a afirmar que “não se via um único português”.

Por outro lado, apoiantes do BE defenderam que a diversidade dos participantes reflete a inclusão e a solidariedade entre comunidades, independentemente da sua origem.

Este debate trouxe à tona questões sobre representatividade e identidade nacional. Será a diversidade um sinal de união ou motivo de distanciamento?

E para si, o que significa esta polémica?

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Entretenimento

Momento Insólito: André Ventura e a sugestão de “chamarem o Batman ou o Super-Homem”

André Ventura critica manifestação de esquerda e deixa comentário irónico que não passou despercebido…

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Durante uma entrevista de rua, o líder do partido Chega, André Ventura, protagonizou mais um momento insólito ao criticar uma manifestação organizada por movimentos de esquerda. Questionado sobre o evento, Ventura, num tom irónico, fez um comentário que não passou despercebido:


“Gostava que muitos destes líderes de esquerda, quando tiverem problemas, em vez de chamarem a polícia, chamassem o Batman ou o Super-Homem.”
O político aproveitou a ocasião para criticar o que considera ser uma postura de incoerência por parte da esquerda relativamente às forças de segurança, insinuando que estas figuras frequentemente desvalorizam o trabalho da polícia, mas recorrem a ela em situações de necessidade.

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