A apresentadora da TVI recorreu ao seu blog para partilhar uma reflexão sobre a sua vida nos últimos tempos e revela que tem sido “aprisionada”. Perante esta situação, Cristina Ferreira mostra que já tomou uma decisão para fugir a esta rotina.

No início da reflexão, Cristina Ferreira começa por falar um pouco de si, mas também para questionar o quão bem as pessoas a conhecem: “Tenho 43 anos. Nasci num lugar perto da Malveira, mas isso já sabem. E é o ‘já sabem’ que me leva a esta decisão. Quantas pessoas neste país acham que sabem de mim? E o que sabem? Quando escolhi uma vida pública não sabia a dimensão que viria a tomar essa decisão”.

Terá Cristina Ferreira tomado a melhor decisão quando decidiu se tornar figura pública? A apresentadora da TVI responde: “Faço o meu caminho na tentativa de me realizar pessoal e profissionalmente. Eu e cada uma das pessoas que tem a sorte de viver”.

E quanto ao tema “viver”, a Diretora de Entretenimento e Ficção mostra que “viver é tudo aquilo que apaixona. Sem julgamentos e na liberdade que me é concedida. Continuo livre, mas os últimos tempos têm-me aprisionado numa ‘jaula’ que não é minha”.

É neste momento que revela que se sente presa e tem-se mantido como uma mera espectadora da sua própria vida: “Calei-me porque preferi observar.  Vi-me de fora como se não fosse eu a protagonista. Ouvi, li e contaram-me tudo o que se diz, escreve e acrescenta, para não dizer inventa, de mim. Deixei. Vai continuar a escrever-se. Mas prefiro que me leiam”.

Cristina Ferreira declara ainda que começou a escrever neste blog em 2013, como uma forma de se dar a conhecer para além da televisão, no entanto, quando passaram a fazer notícia sobre as suas reflexões, começou “a não ter vontade de partilhar nada. E com muita pena minha. Gosto muito de escrever sobre mim, o que gosto, não gosto e sinto. Nos últimos tempos não escrevi nada e tenho todos os dias muitas ‘notícias’ Cristina. E, por isso, apetece-me voltar a escrever-me”.

De volta ao blog, a apresentadora revela que uma das decisões que tomou foi a de “ser feliz no meu caminho e ajudar quem comigo se cruza a fazer melhor o seu. Talvez por isso tenha a meu lado os de sempre. E esses não precisam de me ler. Sabem-me. Como ninguém”.

Veja a reflexão aqui.